No dia 20 de março de 2016, Fernando Alonso estava disputando o Grande Prêmio da Austrália, a primeira corrida da temporada de Fórmula 1. O piloto espanhol, bicampeão mundial da categoria, estava defendendo as cores da McLaren-Honda, que na época estava passando por uma fase difícil, com um carro pouco competitivo.
Na 18ª volta da corrida, Alonso sofreu um acidente assustador. O piloto perdeu o controle do carro na curva 3 do Circuito de Albert Park e bateu com força no muro de proteção. A batida foi tão forte que o carro voou pelos ares e só parou depois de dar várias voltas no ar. Quando finalmente parou, ficou completamente destruído.
Os espectadores e os outros pilotos ficaram chocados com o acidente. A transmissão de TV mostrou Alonso saindo do carro sozinho, com a ajuda dos fiscais de pista, mas mancando e com uma expressão de dor no rosto. Ele foi imediatamente levado para o centro médico do circuito, onde passou por exames para verificar se tinha sofrido algum tipo de lesão.
Felizmente, os exames não apontaram nenhuma lesão grave. Alonso foi diagnosticado com uma pequena concussão e alguns hematomas pelo corpo, mas nenhum osso quebrado. Ele teve que ficar em observação no hospital por alguns dias, mas já na semana seguinte estava de volta às pistas, para disputar o Grande Prêmio do Bahrein.
Mas o acidente teve consequências para a carreira de Alonso. Ele perdeu os pontos que teria conquistado caso tivesse terminado a corrida na Austrália, e acabou ficando apenas em 12º lugar no campeonato de pilotos daquela temporada. Além disso, o episódio manchou a reputação da McLaren-Honda, que já estava em crise naquela época.
Porém, o acidente de Alonso foi também um exemplo de como a segurança na Fórmula 1 evoluiu nos últimos anos. Na década de 1990, um acidente daquela magnitude poderia ter sido fatal. Hoje em dia, graças aos avanços da tecnologia e aos esforços contínuos dos organizadores do esporte, os pilotos têm muito mais chances de sobreviver a uma batida assim.
Passados cinco anos desde o incidente, Alonso continua sendo um dos principais nomes da Fórmula 1. Ele voltou a conquistar vitórias e pódios, agora defendendo a Alpine F1 Team, e segue sendo admirado pelos fãs do automobilismo em todo o mundo. O acidente na Austrália foi uma das provas de sua coragem e perseverança, e um lembrete da importância da segurança no esporte.
